Reunião em Dom Pedro de Alcântara alinha estratégias de manejo, testagem de produtos e mapeamento das áreas mais afetadas.
Na manhã da última terça-feira (1°), o município de Dom Pedro de Alcântara sediou uma importante reunião multissetorial com o objetivo de discutir alternativas concretas para o enfrentamento do mosquito maruim, que vem preocupando moradores de toda a região. O encontro contou com a presença de prefeitos, secretários municipais, vereadores, técnicos da Secretaria de Agricultura, além de representantes da SEAPI (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) e SES (Secretaria da Saúde) do Estado, da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, lideranças de municípios vizinhos como Torres, Mampituba, Itati, Morrinhos do Sul, Três Cachoeiras, Terra de Areia, entre outros, e a participação do deputado estadual Luciano Silveira.
Durante a reunião, foram destacadas as principais causas para a proliferação do maruim, como a alta umidade, a temperatura e o acúmulo de matéria orgânica em ambientes favoráveis ao desenvolvimento do inseto. Representantes da Secretaria da Agricultura do Estado alertaram sobre o uso indiscriminado de produtos sem respaldo técnico ofertados aos municípios, que podem causar riscos de intoxicação, e reforçaram a importância de soluções sustentáveis, com ênfase no manejo adequado das culturas e ambientes.
Técnicos ressaltaram que a busca por soluções não deve se restringir a produtos pontuais, mas envolver ações conjuntas de manejo e conscientização. A SEAPI se colocou à disposição para realizar testes e validações de produtos atualmente ofertados aos municípios e indicou que pretende estabelecer diálogo com pesquisadores de instituições como a UFRGS, visando ampliar estudos e buscar alternativas embasadas tecnicamente para o enfrentamento do problema.
Como encaminhamentos, ficou definido o contato com o responsável por um produto atualmente ofertado a municípios para que seja feita testagem e validação técnica. A SEAPI se comprometeu a elaborar um questionário para mapeamento das áreas de maior infestação, com apoio de agentes comunitários de saúde, que deverão identificar locais com condições ambientais propícias à proliferação do mosquito. O objetivo é reunir dados que embasem ações de controle mais eficazes.
TEXTO E FOTO: ASCOM PMDPA
