Home Colunistas“O café que virou experiência — e o que sua marca pode aprender com isso”

“O café que virou experiência — e o que sua marca pode aprender com isso”

por Nicole Corrêa Roese

Jovens gafanhotos, essa semana a coluna começa com uma pequena aventura na capital. Precisando de um bom café, pedi ao meu fiel escudeiro, o ChatGPT, uma lista de cafeterias próximas de onde eu estava, que eu pudesse ir a pé. Em segundos, lá estava: cinco opções, cada uma com fotos, descrições e jeitos diferentes.

Mas uma delas me fisgou imediatamente. A fachada colorida, moderna, vibrante. Aquelas cores que te chamam para entrar mesmo que você nem esteja com vontade de café. E lá fui eu, movido pela curiosidade e pela sensação de que aquele lugar tinha algo especial.

Ao entrar, entendi rapidamente por que tanta gente estava ali jovens, adultos, idosos, estudantes, profissionais isolados com seus laptops… um público tão diversos quanto a própria decoração. O ambiente era contemporâneo, aconchegante e cheio de personalidade. Um PDV vivo, pulsante, daqueles que fazem você querer ficar mais um pouco.

A comida? Maravilhosa. O atendimento? Ágil. O cardápio? Simples, direto, daqueles que você entende em segundos. E o mais curioso: os pedidos eram feitos exclusivamente no caixa. Nada de complicação, nada de longas esperas na mesa. Um fluxo pensado para a vida real e isso, meus jovens, é marketing.

Porque marketing não é só post bonito. Marketing é experiência. É transformar um ponto de venda em destino. E essa cafeteria conseguiu fazer justamente isso.

Então vamos às lições que esse lugar me ensinou e que você pode aplicar hoje mesmo no seu negócio:

1. A fachada é o convite.

Antes do produto vem o impacto visual. Cores, letreiros e iluminação falam com o cliente antes mesmo do atendimento. Invista no que atrai o primeiro olhar.

2. Um PDV acolhedor prolonga a permanência.

Ambientes que mesclam conforto com boa circulação fazem o cliente querer ficar. Quanto mais tempo no espaço, maior a chance de consumo e conexão.

3. Cardápio simples = experiência fluida.

Nada de confusão. Quanto mais claro e enxuto o cardápio, mais rápida a decisão e mais leve a experiência do cliente.

4. Fluxo inteligente de atendimento.

Pedidos no caixa, retirada rápida, equipe preparada. Simplificar processos é encantar sem esforço.

O que essa cafeteria me mostrou, jovens gafanhotos, é que um ponto de venda pode ser muito mais do que uma loja: pode ser um destino. Um lugar onde as pessoas escolhem estar, trabalhar, conversar, viver pequenos momentos. Marcas que entendem isso não competem apenas por preço competem por presença, por ambiente e por experiência.

E, no final dessa visita, percebi que negócios que encantam não apenas vendem: eles permanecem. Mesmo para quem volta para casa a quilômetros de distância.