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Post de Natal genérico não da mais

por Nicole Corrêa Roese

Jovens gafanhotos, todo dezembro a internet vira um grande mural de posts iguais: o mesmo fundo vermelho, o mesmo dourado, o mesmo “Feliz Natal” que parece ter sido copiado de um único arquivo. Mas a verdade é que o Natal do cliente não vive no Canva ele vive na vida real. E quando uma marca entende isso, transforma um simples conteúdo em conexão verdadeira. Um bom post de Natal não nasce de uma frase pronta, mas de propósito.

O cliente não quer ver neve falsa, quer ver histórias. E histórias existem aí na sua loja: a equipe embalando os últimos presentes com pressa e carinho, a prateleira que enche e esvazia ao longo do dia, a correria boa que prova que seu trabalho importa. Mostrar bastidores é mostrar humanidade e humanidade vende mais do que qualquer arte sofisticada. Outra forma de fugir do óbvio é incluir o cliente na mensagem. Peça fotos usando seus produtos, registre entregas de kits, capture pequenos encontros no balcão.

O Natal não é sobre você desejar algo ao cliente; é sobre mostrar que ele já fez parte do seu ano. Substitua o “Feliz Natal” genérico por uma memória compartilhada. Isso gera pertencimento. Os vídeos curtos também ajudam: um agradecimento da equipe, o letreiro sendo apagado no final do expediente, as mãos que montam uma cesta, a árvore simples montada no corredor da loja. Não precisa de produção precisa de verdade. E se quiser ir além, lembre-se de que marketing não é só postagem. Pequenas ações tornam o Natal mais memorável do que qualquer arte: cartões escritos à mão, um mimo simbólico entregue no dia 24, uma árvore de desejos para os clientes, um agradecimento público à equipe, uma foto anual que vira tradição da marca.

O segredo é simples: Natal não é sobre enfeite, é sobre sentimento. E sentimento só aparece quando você troca o layout genérico por uma história real. Em vez de dizer que o Natal é especial, mostre o que sua marca fez para que ele seja. Conexão é o que fideliza e nenhuma arte pronta, por mais bonita que seja, vence a autenticidade de um gesto verdadeiro.