Uma revolução tecnológica está transformando a maneira como o Rio Grande do Sul lida com suas perdas de água potável. Estudos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) demonstram que, no Estado, há uma perda de 41,6% da água que sai das estações para residências. O RS recebe agora a ajuda de um satélite equipado com tecnologia israelense, originalmente concebido para buscar água em Marte, para identificar vazamentos em sua rede de abastecimento de água tratada. Esse equipamento avançado, munido de softwares inteligentes acoplados a radares, escaneia o subsolo com precisão através da emissão de microondas, identificando água potável em contato com o solo até 3 metros de profundidade através do cloro dissolvido e da condutividade elétrica, diferenciando-a de água bruta, como a proveniente de lençóis freáticos, rios subterrâneos ou poços artesianos.
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