O tempo é um pouquinho maldoso com a gente, ele é traiçoeiro ele vem de mansinho e leva embora quem a gente mais amava na vida. E pode ser que depois sobrem corações dilacerados. De quantas pessoas a gente tem saudade, de quantas pessoas a gente fala assim “nossa sabe o fulano, a tempo que não o vejo” às vezes ele não morreu não, às vezes ele está naquela cidade distante da sua, às vezes ele está na outra rua distante da sua ou às vezes está dentro da sua casa, mas a distância entre os corações é tão grande.
Uma vez ouvi alguém falar assim, ” a gente vai atravessar os oceanos, mas a gente não consegue atravessar a mesa pra olhar nos olhos de quem a gente ama”.
Que tal procurar levar alegria para a nossa casa? Às vezes só levamos problemas para casa e que bom que a gente tem onde encostar a cabeça. Mas temos que levar coisas boas também para as pessoas que a gente ama.
Elas também precisam serem amadas, terem alegria, se sentirem especiais. Mas só dá pra fazer isso quando a gente tem condições. E quando a gente tem condições? Somente hoje!
Você já reparou que planejou aquela viagem para visitar alguém que gostava e acabou não fazendo. Mas se um telefonema de madrugada te acordar dizendo assim “fulano morreu”, a primeira coisa que fazemos sem ao menos pensar é pegar o carro, avião, moto sei lá, e ir pra lá.
Será que não estamos valorizando a morte? Será que não estamos esperando chegar aquilo que a gente não quer que chegue. Aquela notícia tão triste! Mas se temos condições de amar as pessoas que estão aqui, porque não fizemos isso? Por que abraçar corpos gelados? Por que chorar de remorso? Por que não vivemos do jeito que tinha que ser vivido?
É preciso aproveitar o maior dom que Deus nos deu que é a nossa vida e a vida de todas as pessoas que amamos e que vivem sempre ao nosso lado.